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     Nesta aula nossos alunos ampliaram os conhecimentos sobre a estrutura da educação básica no Brasil, tanto nas redes federal, estaduais e municipais, para desenvolver seu novo papel como cidadão, educador, profissional no contexto da educação escolar, bem como na elaboração e na execução da proposta pedagógica e da gestão democrática das escolas e do sistema de ensino.
Podemos aprender um pouco mais sobre como surgiram as categorias dentro das escolas, desde quando os jesuítas iniciaram o processo de catequização dos povos que aqui habitavam, utilizando os seus métodos de ensino, até os nossos dias atuais.
      Estudamos a importância dos funcionários para o processo de educação no Brasil. Vimos como não eram valorizados na época dos jesuítas, porém tinham um papel indispensável na organização, elaboração e execução da tarefa escolar, os chamados coadjutores. Percebemos a evolução dos papéis dos funcionários da escola. Com isso, várias funções foram surgindo ao longo do tempo, tais como secretários, serventes, merendeiras, entre outras, sempre desempenhando papéis.
      Mensagem enviada pelo autor do módulo  João Antônio Cabral de Monlevade  ( Sociólogo, Licenciado em filosofia, Mestre em Administração  Escolar e Doutor em educação, Membro do Conselho Nacional de Educação e atualmente é consultor legislativo do Senado Federal ).
            “ Em primeiro lugar, meus parabéns por vocês aceitarem o desafio de fazer um curso sério e trabalhoso e parabéns à Em segundo lugar, fico feliz por perceber que meus esforços, que se iniciaram em Mato Grosso na década de 1980, quando abrimos a Associação Mato-grossense de Professores para a participação sindical dos funcionários das escolas públicas, estão dando frutos em todo o Brasil. E frutos maduros, pois os efeitos da profissionalização em nível médio (caso do Profuncionário) e em nível superior já estão visíveis. Visíveis para a valorização dos profissionais da educação não-docentes como educadores e para a qualidade da escola pública.
     Está ficando para trás o tempo em que o porteiro, as merendeiras, os funcionários da conservação, limpeza e vigilância eram trabalhadores invisíveis ou de segunda categoria. A concepção da escola democrática que a realidade brasileira impõe exige que todos os trabalhadores em educação sejam integrados ao projeto pedagógico e ajam e sejam considerados educadores. Mas, para tal é preciso que os funcionários tenham cada vez mais escolaridade e capacitação profissional pedagógica e técnica.
     Mais do que isso. As diferenças que havia entre professores e funcionários e até mesmo entre funcionários de maior ou menor proximidade às tarefas pedagógicas têm que ser substituídas por uma relação de igualdade e de fraternidade.
     Na impossibilidade de estar aí com vocês, mando um grande abraço. Aqui de longe sinto o calor de seu esforço e o brilho de esperança em seus olhos. Que no dia a dia das escolas os olhos de vocês, tanto como tem acontecido com os meus, reflitam a alegria das crianças e adolescentes e as inquietações com que eles nos desafiam. Que o nosso esforço comum de nos preparar para a missão nos torne capazes de imprimir à escola pública a qualidade que todo o povo merece”.
                                                                                                  Ceilândia, DF, 31 de maio de 2012.
                                                                                                                     João Monlevade

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