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Começamos a aula com várias brincadeiras;
Dinâmica da Laranja

Dinâmica do Bambolê



Palestra com a psicóloga 
Adriana Garcia do Vale Almeida



Estudando em grupo...

Neste dia começamos nossa aula com várias brincadeiras, que possibilita uma forma de aprender e dar significado à realidade das pessoas e desenvolve diferentes habilidades que ajudam na formação da personalidade, organizando as relações pessoais com os objetos, com os espaços vividos e com as outras pessoas.Trazendo essas dinâmicas para nossa realidade, é importante que se dê espaço para as atividades lúdicas, já que a brincadeira  é uma atividade que faz parte do ser humano, assim nossa participação fica cada vez maior e mais expressiva na comunidade em relação ao projeto da escola.
 Neste módulo compreendemos mais sobre as relações existentes entre sociedade, educação e o mundo trabalho.Vimos as conquistas e as lutas dos trabalhadores em defesa da educação pública, gratuita, obrigatória e democrática e compreender melhor o mundo contenporâneo em que vivemos,que lutam por uma sociedade mais justa, mais humana, as transformações que tem alterado, nas últimas décadas, a forma de produzir a riqueza, a organização do Estado, o comportamento das pessoas e a relação com seus semelhantes.

Atualmente, as relações de trabalho e produção passam por grandes mudanças. Essas transformações estão ligadas ao desenvolvimento de novas tecnologias, tais como: a informática, a robótica e o uso combinado do computador com outros meios de telecomunicação. O que se percebe é que estamos em plena revolução industrial “tecnológica”. No mundo de máquinas e tecnologia, tal como conhecemos, começou a tomar forma com a Revolução Industrial, que teve início na Inglaterra em meados do século XVIII e estendeu-se para outros países a partir do século XIX.
Antes do período supracitado, a maioria das pessoas vivia no campo, desenvolvendo atividades agrícolas e pastoris ou moravam em vilarejos desenvolvendo atividades como a de artesão. O artesão precisaria dominar todo o processo do seu trabalho, ou seja, desde desentortar um arame até dar o polimento final a um alfinete, e ainda fabricar seu próprio instrumento de trabalho.
Os homens, antes da revolução industrial, trabalhavam em pequenos grupos e produziam em pequena escala. Existiam as manufaturas, as quais, pela praticidade e rentabilidade comercial, reuniam vários artesões, em um só lugar. Essa era uma maneira de economizar na fabricação dos instrumentos de trabalho.
Com a divisão do trabalho, aumentou-se a velocidade de fabricação, pois o trabalhador passava o dia todo realizando a mesma atividade, o que o tornava cada vez mais ágil.

Assistimos o  filme: Tempos Modernos, que  revela algumas questões acerca dos trabalhadores na era do início da industrialização. O filme de Chaplin ocorre na época em que os filmes sonoros já existiam, porém prefere criar o filme mudo, numa busca do passado, optou pelo filme mudo. Pois a partir do momento em que seu personagem falasse, perderia ali toda a magia do filme. O som que existe é apenas a som das máquinas, como ecrãs, rádio e aparelhos do gênero. A canção que Chaplin canta, quase no final, e feita de palavras quase sem sentido, como se estivesse apenas cantarolando. Um grito de ajuda e apreço para os pobres, que tanto Chaplin estimava.
Este filme marca um século inteiro. Filmado num período marcado pela grande depressão e pela luta do homem pela felicidade. Apesar de não ser dos mais divertidos, é um dos melhores, ou o melhor filme de Charles Chaplin.
Reflexão do Filme  retrata, de uma maneira célebre e descontraída, a forma como estamos enfrentando os avanços tecnológicos, o modo como estamos sendo integrados às engrenagens dentro de um sistema, como se fossemos também mola que completam e articulam o movimento das máquinas e de todo processo produtivo. No início do filme um grande relógio nos mostra a hora da entrada dos operários na fábrica, os enquadramentos se deslocam rapidamente para um amontoado de homens apressados, dirigindo-se a seus empregos e logo em seguida a cena é cortada e mostra um monte de ovelhas amontoadas. Tais cenas denunciam que o homem tem se comportado como tal, seguindo apenas a ordem de algo ou de alguém. Nos faz refletir sobre situações relativas ao trabalho no mundo industrial e as relações entre patrões e empregados.

Enfatizamos que um dos objetivos do Curso Profuncionário é o de preparar, para poder particpar, com os outros educadores dos conselhos escolares, rompendo com o silêncio,contribuindo de alguma forma para a formação de novas relações interpessoais, que as relações de poderio pelo suposto saber determinavam no contexto escolar, visem à construção de uma escola democrática.
Espermaos que nossos cursistas na qualidade de educador não docente e trabalhador da educação, que luta pelo enriquecimento profissional e empenha-se na sua formação técnica, entenda  e cumpra o seu papel e o da educação na conservação ou na transformação da presente realidade.

Nesta aula partimos da idéia de que todos os envolvidos no âmbito escolar são educadores! A escola é muiot importante para todos nós e, portanto,deve ser pública e gratuita para que todos possam se beneficiar de seus ensinamentos. estamos em constante contato com o processo que deve ser o objetivo maior da instituição que criamos, a escola.

" Só ensina quem aprende e quem aprende, ensina ".
Paulo Freire

A intençaõ é construir uma escola mais humanizada, onde alunos, professores, funcionários e direção, cientes de suas capacidades, sintam-se participantes e responsáveis pela coisa  pública e pela construção de uma nova sociedade, por isso é preciso trabalhar com o coletivo, resgatando assim a escola como espaço público, como lugar de debate, de diálogo  e reflexões críticas. uma luta em prol da participação de todos os envolvidos frente aos desafios das diversas ordens sociais, políticas e econômicas.
Nesta aula fizemos vários testes psicológicos, que porventura interessante para todos.

Neste módulo ele provoca o cursista a pensar e responder com base nas atitudes , perguntando sobre o homem , o pensamento e a cultura. O tornar-se humano e profissional,  leva em conta o homem genérico
 ( conceito de homem)  e cada indivíduo ao mesmo tempo.
Aprendemos que na convivência diária , ele se educa e pode refletir sobre si mesmo.Para saber como se torna o que é, você se identifica e se diferencia do outro.Assim para pensar séria e intensamente sobre o homem, você precisa compreender que os homens se tornam humanos nas relações que estabelecem com o outro; precisa pensar como a educação acontece nessas relações, sejam elas dentro ou fora da escola.
A escola é construída por quem nela e com ela se encontra, independente do papel que desempenhamos estamos na escola, estamos fazendo a escola e educando outros. Mas não podemos esquecer de que não são apenas as pessoas que estão na escola que a fazem: há uma legislação que a orienta, um poder que a mantém, uma comunidade a que ela atende, uma história da qual ela participa, uma economia a qual está vinculada, etc.É também um espaço educativo em sentido amplo: tem a principal tarefa  social de criar as condições educativas para que as pessoas possam receber, desconstruir  e reconstruir o mundo humano já construído.
A escola em sua tarefa social, educa tanto para a obediência aos costumes da comunidade e da sociedade, como para um posicionamento crítico em relação a esses padrões.
Vimos nas relações que homens e mulheres estabelecem com a linguagem é que criam, transformam e recriam as instituições, os valores, as relações, enfim, organizam a vida e o mundo dando a eles sentido e constituindo o modo de viver humano, através da cultura e da identidade. Com a linguagem homens e mulheres se educam e são educados.
Estudamos sobre as práticas de trabalho ( que ao mesmo tempo são práticas educativas).Homens e mulheres trabalham somente para sobreviver, sem pensar em outras possibilidades para que o fazem no trabalho, podem ficar alienados em relação ao que produzem.Todo trabalho na escola educa e todo trabalho deve ser planejao para educar, mesmo que os resultados não sejam os satisfatórios.
Nos deparamos com as práticas valorativas. "Somos educados e educamos para o mercado e para o trabalho ou para a cidadania ?".






     Este módulo possibilita aos cursistas conhecimentos históricos e de interpretações da escola e da educação como espaço coletivo de formação humana, de contradições, de diversidade . Esperamos a compreensão  da educação e a escola como parte da cultura de um povo, num determinado tempo e espaço. A história é construída por homens e mulheres em movimentos constantes de transformação , acrescentando uma reflexão sobre a organização da educação e da escola brasileira, por meio dos processos históricos, políticos, econômicos e sociais.
     Vimos que a educação não é mercadoria, e sim, um direito humano universal e social de homens e mulheres. O financiamento público para o ensino e a pesquisa não deve basear-se apenas no valor do produto, mas deve pautar-se, pelo valor social e pela possibilidade de melhoria de condições e de qualidade de vida populacional. E que os direitos sociais conquistados não podem ser trocados ou substituídos pelos  direitos comerciais e de mercado a todo instante


     Nesta aula nossos alunos ampliaram os conhecimentos sobre a estrutura da educação básica no Brasil, tanto nas redes federal, estaduais e municipais, para desenvolver seu novo papel como cidadão, educador, profissional no contexto da educação escolar, bem como na elaboração e na execução da proposta pedagógica e da gestão democrática das escolas e do sistema de ensino.
Podemos aprender um pouco mais sobre como surgiram as categorias dentro das escolas, desde quando os jesuítas iniciaram o processo de catequização dos povos que aqui habitavam, utilizando os seus métodos de ensino, até os nossos dias atuais.
      Estudamos a importância dos funcionários para o processo de educação no Brasil. Vimos como não eram valorizados na época dos jesuítas, porém tinham um papel indispensável na organização, elaboração e execução da tarefa escolar, os chamados coadjutores. Percebemos a evolução dos papéis dos funcionários da escola. Com isso, várias funções foram surgindo ao longo do tempo, tais como secretários, serventes, merendeiras, entre outras, sempre desempenhando papéis.
      Mensagem enviada pelo autor do módulo  João Antônio Cabral de Monlevade  ( Sociólogo, Licenciado em filosofia, Mestre em Administração  Escolar e Doutor em educação, Membro do Conselho Nacional de Educação e atualmente é consultor legislativo do Senado Federal ).
            “ Em primeiro lugar, meus parabéns por vocês aceitarem o desafio de fazer um curso sério e trabalhoso e parabéns à Em segundo lugar, fico feliz por perceber que meus esforços, que se iniciaram em Mato Grosso na década de 1980, quando abrimos a Associação Mato-grossense de Professores para a participação sindical dos funcionários das escolas públicas, estão dando frutos em todo o Brasil. E frutos maduros, pois os efeitos da profissionalização em nível médio (caso do Profuncionário) e em nível superior já estão visíveis. Visíveis para a valorização dos profissionais da educação não-docentes como educadores e para a qualidade da escola pública.
     Está ficando para trás o tempo em que o porteiro, as merendeiras, os funcionários da conservação, limpeza e vigilância eram trabalhadores invisíveis ou de segunda categoria. A concepção da escola democrática que a realidade brasileira impõe exige que todos os trabalhadores em educação sejam integrados ao projeto pedagógico e ajam e sejam considerados educadores. Mas, para tal é preciso que os funcionários tenham cada vez mais escolaridade e capacitação profissional pedagógica e técnica.
     Mais do que isso. As diferenças que havia entre professores e funcionários e até mesmo entre funcionários de maior ou menor proximidade às tarefas pedagógicas têm que ser substituídas por uma relação de igualdade e de fraternidade.
     Na impossibilidade de estar aí com vocês, mando um grande abraço. Aqui de longe sinto o calor de seu esforço e o brilho de esperança em seus olhos. Que no dia a dia das escolas os olhos de vocês, tanto como tem acontecido com os meus, reflitam a alegria das crianças e adolescentes e as inquietações com que eles nos desafiam. Que o nosso esforço comum de nos preparar para a missão nos torne capazes de imprimir à escola pública a qualidade que todo o povo merece”.
                                                                                                  Ceilândia, DF, 31 de maio de 2012.
                                                                                                                     João Monlevade